Carlos Guilherme continua a ser um dos elementos mais profícuos na busca incessante por novos dados que reforcem a história (extremamente rica) da Incrível Almadense.
A sua última descoberta foi a mais que provável participação da nossa Banda no funeral do Rei D. Pedro V, a 16 de Novembro de 1861. Embora não possamos afirmar com toda a certeza que era a nossa Filarmónica, sabemos que nesta data a única Banda Musical conhecida em Almada era a da Incrível Almadense.
Transcrevemos este pequeno texto da biografia, "D. Pedro V", editada pelo Circulo Leitores, na série Reis de Portugal, da autoria da historiadora, Maria Filomena Mónica, bastante esclarecedor:
«[...] O préstito partiu, às 10 horas da manhã, do paço das Necessidades, com os Lanceiros da Rainha à frente, seguidos pelos dignatários e por duzentas carruagens, quase todas vazias. os participantes tinham-se agrupado por corporações. Os empregados da Alfândega eram presididos pelo director geral, a Filarmónica de Almada, encabeçada pelo presidente, os alunos do Curso Superior de Letras pelo conselheiro Viale, os alunos do Conservatório pelo inspector geral dos Teatros, a Associação dos Sapateiros pelo presidente, as redacções dos jornais pelo respectivo director. Ao lado do último coche iam, de novo, moços da Real Câmara, com tochas acesas. No final seguia o povo. [...]»
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